Mais legisladores latino-americanos juntaram-se à petição instando a Comissão Europeia a "rever e suspender imediatamente" o acordo de cooperação com "o regime castrista, devido às crescentes violações dos direitos humanos" em Cuba, indicou hoje uma organização oposicionista cubana.
No novo grupo de legisladores que agora assinou a petição incluem-se três senadores colombianos - Honorio Miguel Enríquez Pinedo, Fernando Nicolás Araújo Rumie e Carlos Felipe Mejía -- e um deputado uruguaio, Gustavo Zubia.
Os quatro "juntaram-se à iniciativa de legisladores latino-americanos que pede à União Europeia (UE) que deixe de financiar a repressão em Cuba através de investimentos e perdões de dívida ao regime castrista", indicou a Assembleia da Resistência Cubana em comunicado.
A Assembleia da Resistência Cubana, que reúne organizações da oposição na ilha e no estrangeiro, precisou que, com estas novas assinaturas, "são já 69 os deputados e senadores de nove países da América Latina que consideram que a UE deve parar de conceder benefícios económicos à ditadura castrista", enquanto existir "uma onda repressiva" como a desencadeada a 11 de julho de 2021 para pôr termo a um movimento de contestação popular sem precedentes nas ruas de várias cidades cubanas.
"A repressão em Cuba e a prisão de centenas de manifestantes pacíficos nos últimos meses viola os princípios do Acordo de Cooperação da Comissão Europeia", defendeu a organização.
O comunicado cita parte desse documento, em que se sustenta que "(...) ambas as partes acordaram o respeito e a promoção dos princípios democráticos, o respeito de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais como estão consagrados na Declaração Universal dos Direitos Humanos".
