Líder da Assembleia Nacional autoproclama-se Presidente interino da Venezuela

por RTP

O líder do Parlamento venezuelano autoproclamou-se Presidente interino da Venezuela, e já recebeu o apoio de pelo 12 países, incluindo os Estados Unidos, que foram os primeiros a fazê-lo

Depois disso, Nicolás Maduro cortou relações com os Estados Unidos e deu 72 horas para que todos os diplomatas americanos deixassem o país.

Da Europa, a primeira reação foi de Donald Tusk e foi de apoio a Juan Guaidó. O presidente do Conselho Europeu apela a que toda a Europa apoie as forças democráticas venezuelanas.

Por seu turno, Federica Mogherini, a Alta Representante da UE para Política Externa da União Europeia já disse que não "podem ser ignoradas" as vozes que pedem a democracia na Venezuela.

Já a Rússia mantém o apoio a Nicolás Maduro e considera que "na essência" o que está a acontecer é um "golpe", mas só mais três países se alinharam com Maduro.

Com quem estão as forças da ordem ainda não é claro de forma generalizada e há variações pelo país.

No estado de Carabobo, por exemplo, há sinais de apoio da própria polícia a Guaidó, onde vários elementos e viaturas da força policial desfilaram no protesto.

A tensão na Venezuela mantém-se e, de acordo com o El País, 9 pessoas já morreram nos protestos.
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