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Líder do PPE pede sanções diplomáticas para Caracas

por Lusa

Bruxelas, 18 fev (Lusa) -- O presidente do grupo político do PPE, Manfred Weber, condenou hoje, em Bruxelas, a decisão "ilegítima" do Governo venezuelano de impedir uma delegação de eurodeputados desta família política europeia de entrarem no país e apelou a sanções diplomáticas.

"Nicolás Maduro mostrou novamente que não é um democrata nem o líder legítimo da Venezuela", disse, em comunicado o líder do grupo do Partido Popular Europeu (PPE, que integra os eurodeputados do PSD e o do CDS), sublinhando que o regime de Caracas "tem medo que observadores estrangeiros vejam o que se passa no terreno".

O líder do PPE lançou um apelo à chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Federica Mogherini, e aos ministros dos Negócios Estrangeiros dos 28, que hoje estão reunidos em Bruxelas, para que "suspendam as credenciais diplomáticas a todos os representantes do regime de Maduro junto das instituições da UE e dos Estados-membros e cancelem a participação da UE na reunião do grupo de contacto para a Venezuela, prevista para os próximos dias".

Uma delegação do grupo do Parlamento Popular Europeu (PPE) que tinha sido convidada pela Assembleia Nacional venezuelana foi impedida de entrar no país no domingo e obrigada a apanhar um voo de regresso a Madrid.

A delegação integrava os eurodeputados Esteban González Pons, José Ignácio Salafranca Sánchéz-Neyra e Juan Salafranca e dela deveria ter feito também parte o português Paulo Rangel, que não chegou a viajar para a capital venezuelana porque perdeu o voo de ligação entre Madrid e Caracas.

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