Lista atualizada da Ethiopian Airlines indica vítimas de 35 nacionalidades

por Lusa

Adis Abeba, 10 mar (Lusa) -- A Ethiopian Airlines atualizou a lista dos países de origem das 157 pessoas que morreram hoje num acidente envolvendo um aparelho daquela companhia aérea, contabilizando um total de 35 nacionalidades.

Inicialmente, a transportadora aérea etíope referiu que as vítimas mortais do acidente (149 passageiros e oito tripulantes), que não teve sobreviventes, eram oriundas de 33 países. Posteriormente, reduziu para 32 nacionalidades.

A nova listagem foi divulgada na conta da Ethiopian Airlines na rede social Twitter e contabiliza um total de 35 nacionalidades.

A primeira lista provisória divulgada pela Ethiopian Airlines dava conta que quatro pessoas tinham passaportes das Nações Unidas.

A lista atualizada refere agora apenas uma pessoa com passaporte das Nações Unidas.

Os dados atualizados pela Ethiopian Airlines são os seguintes: Quénia (32), Canadá (18), Etiópia (9), China (8), Itália (8), Estados Unidos (8), Reino Unido (7), França (7), Egito (6), Alemanha (5), Índia (4), Eslováquia (4), Áustria (3), Rússia (3), Suécia (3), Espanha (2), Israel (2), Marrocos (2) e Polónia (2).

Entre os países que registaram uma vítima mortal está Moçambique, Bélgica, Djibouti, Indonésia, Irlanda, Noruega, Ruanda, Arábia Saudita, Sudão, Somália, Sérvia, Togo, Uganda, Iémen, Nepal e Nigéria.

De acordo com as informações avançadas, o acidente com o avião da Ethiopian Airlines, um Boeing 737-8 MAX, terá ocorrido às 08:44 (horas locais), cerca de seis minutos após a descolagem do aeroporto da capital da Etiópia, altura em que o aparelho desapareceu dos radares.

O avião realizava um voo regular entre Adis Abeba e Nairobi (Quénia).

O aparelho caiu numa zona chamada Hejeri, perto da cidade de Bishoftu, a cerca de 42 quilómetros a sudeste da capital da Etiópia e onde fica a sede da maior base da Força Aérea etíope.

As causas do acidente ainda não são conhecidas.

A Ethiopian Airlines anunciou, entretanto, que a companhia aérea, as autoridades etíopes, o fabricante Boeing e outras partes interessadas vão colaborar numa investigação para descobrir as causas do acidente.

O acidente de hoje ocorreu cerca de cinco meses depois de um outro Boeing 737 MAX da companhia Lion Air ter caído na Indonésia cerca de 12 minutos após a descolagem e por causa de falhas técnicas, de acordo com os dados recolhidos de uma das caixas negras do aparelho.

O acidente ocorrido em outubro de 2018 provocou a morte de 189 pessoas.

A Ethiopian Airlines é membro da Star Alliance (a mesma que integra a transportadora portuguesa TAP) desde dezembro de 2011 e, de acordo, com o `site` da aliança, trata-se da companhia de bandeira da Etiópia e líder em África.

A Ethiopian Airlines foi fundada em 21 de dezembro de 1945 e a sua rede abrange Europa, América do Norte, América do Sul, África, Médio Oriente e Ásia, ligando as cidades em todo o mundo.

O último acidente desta transportadora aérea aconteceu a 25 de janeiro de 2010, quando um Boeing 737-800 caiu no mar Mediterrâneo, pouco tempo depois de ter iniciado a ligação entre Beirute e Adis Abeba. Nesse acidente morreram 90 pessoas.

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