Macau quer os `media` a promoverem projeto de Pequim para se "ouvir a voz da China" no mundo

por Lusa

Macau, China, 19 mai 2019 (Lusa) -- O secretário para a Segurança de Macau disse hoje que os `media` da região devem promover a Grande Baía, projeto de Pequim para criar uma metrópole mundial, para se fazer ouvir "a voz da China no mundo".

Wong Sio Chak afirmou que os meios de comunicação social devem participar e "promover a vitalizada e maravilha que é a história da [Grande] Baía, permitindo ao mundo inteiro testemunhar o seu desenvolvimento, ouvir a voz da China e sentir a vitalidade chinesa", pode ler-se num comunicado das autoridades de Macau.

As declarações do governante foram feitas na cidade chinesa de Cantão durante "a inauguração da primeira conferência dos meios de comunicação social da Grande Baía", um território com cerca de 70 milhões de habitantes que Pequim quer tornar numa metrópole mundial e que junta Macau, Hong Kong e nove cidades da província chinesa de Guangdong.

"Perante este grande projeto que é a Grande Baía, os média, nomeadamente os principais, devem aproveitar esta oportunidade histórica, marcando o processo histórico do desenvolvimento da mesma, sendo emissores, participantes e promotores desta iniciativa", disse o governante, em representação do chefe do Executivo de Macau.

"Na promoção da construção da Grande Baía existem vários materiais noticiosos para a comunicação social, nomeadamente os modelos de desenvolvimento inovador do país, as ideias de modernização da governação, as políticas e medidas da Grande Baía, os projetos importantes e os seus resultados", sugeriu Wong Sio Chak.

O mesmo responsável "fez votos de que os principais meios de comunicação social dos três territórios tenham como objetivo impulsionar e promover a construção da Grande Baía, consolidar as ideias de intercâmbio e integração, tendo consciência de que `a união faz a força`".

Após mais de 400 anos sob administração portuguesa, Macau passou a ser uma Região Administrativa Especial da China a 20 de dezembro de 1999, com um elevado grau de autonomia acordado durante um período de 50 anos.

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