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Mais 639 mortes e 26.986 casos em 24 horas no Brasil

por Lusa

O Brasil somou 639 mortes e 26.986 infeções pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, totalizando 247.143 óbitos e 10.195.160 casos positivos desde o início da pandemia, informou hoje o Ministério da Saúde.

De acordo com o último boletim epidemiológico da tutela da Saúde, a taxa de letalidade da covid-19 no Brasil mantém-se em 2,4% e a taxa de incidência é agora de 118 mortes e 4.851 casos por 100 mil habitantes.

São Paulo, foco da pandemia no país e que registou hoje o seu maior número de pacientes internados em unidades de cuidados intensivos (UCI) desde o início da pandemia, concentra 1.978.477 diagnósticos de infeção e 57.842 vítimas mortais.

O interior de São Paulo é um dos principais focos de atenção das autoridades, no momento em que especialistas estão preocupados com a circulação de novas variantes do vírus, como a estirpe detetada no Amazonas, e que o Ministério da Saúde brasileiro classificou como "três vezes mais contagiosa".

Na lista de unidades de unidades federativas que totalizam maior número de contágios segue-se Minas Gerais (842.377), Bahia (655.481) e Santa Catarina (641.840).

Já os Estados com mais vítimas mortais, depois de São Paulo, são o Rio de Janeiro (32.256), Minas Gerais (17.733) e Rio Grande do Sul (11.820).

O Brasil, com cerca de 210 milhões de habitantes, é o segundo país do mundo com o maior número de mortes por covid-19, depois dos Estados Unidos, e o terceiro com mais infetados, atrás da nação norte-americana e da Índia.

No total, 9.139.215 cidadãos já recuperaram da doença em território brasileiro, enquanto que 808.802 pacientes infetados estão sob acompanhamento médico.

No momento em que o país enfrenta uma segunda vaga da pandemia, o Ministério Público abriu um inquérito civil para investigar se o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, cometeu improbidade administrativa em relação ao combate à Covid-19, ação que se junta a outras investigações em curso contra o governante.

Segundo o portal de notícias G1, este novo inquérito foi aberto na última sexta-feira e vai investigar se houve ilegalidade no uso de recursos para comprar medicamentos sem eficácia comprovada, a baixa execução orçamentária dos recursos no combate à pandemia e omissão de providências do Ministério na compra de vacinas.

O inquérito, aberto no âmbito da Procuradoria Geral do Distrito Federal, é de natureza civil, podendo levar a sanções como perda da função pública, suspensão de direitos políticos ou ressarcimento aos cofres públicos.

Após se reunir hoje com representantes das farmacêuticas Pfizer e da Janssen, o presidente do Senado brasileiro, Rodrigo Pacheco, disse que o Brasil não pode impor aos laboratórios desenvolvedores de vacinas contra a Covid-19 condições específicas, contrariando a tendência mundial.

O Brasil, que tem a campanha de vacinação contra a covid-19 paralisada em várias cidades devido à falta de doses, mantém negociações para a aquisição dos imunizantes desenvolvidas pela Pfizer e pela Janssen. No entanto, o Ministério da Saúde vem resistindo a cláusulas das propostas de contrato, em particular da Pfizer, como não se responsabilizar por eventuais efeitos adversos da vacina.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.466.453 mortos no mundo, resultantes de mais de 111 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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