Mais nove casos em Moçambique e total passa para 316

por Lusa

Moçambique registou, nas últimas 24 horas, mais 9 casos positivos de covid-19, elevando o total de infetados de 307 para 316 e mantendo os dois óbitos registados, anunciou hoje a diretora de Saúde Pública, Rosa Marlene.

"São todos moçambicanos, sendo quatro assintomáticos e cinco com sintomatologia leves a moderados", disse Rosa Marlene, falando durante a atualização de dados sobre a pandemia no Ministério da Saúde, em Maputo.

Os novos casos foram registados na província de Niassa (quatro) e Cidade de Maputo (cinco).

"As pessoas encontram-se em isolamento domiciliar e neste momento decorre o processo de mapeamento dos contactos", acrescentou.

Dos 316 casos registados em Moçambique, 290 são de transmissão local e 26 são importados, havendo registo de dois mortos e uma pessoa internada.

As autoridades indicam ainda que 109 pessoas estão recuperadas.

Do total de casos já registados, 146 estão na província de Cabo Delgado, 61 em Nampula, dois na Zambézia, 57 na cidade de Maputo, cinco em Niassa, 22 na província de Maputo, 12 em Sofala, quatro em Tete, um em Manica, três em Inhambane e também três em Gaza.

Desde o anúncio do primeiro caso, em 22 de março, foram feitos 11. 563 testes e foram submetidas a quarentena cerca de 17 mil pessoas das mais de 800 mil rastreadas, continuando 1.499 a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde moçambicanas.

Em África, há 4.493 mortos confirmados em mais de 157 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné-Bissau lidera em número de infeções (1.339 casos e oito mortos), seguida da Guiné Equatorial (1.306 casos e 12 mortos), São Tomé e Príncipe (484 casos e 12 mortos), Cabo Verde (477 casos e cinco mortes) e Angola (86 infetados e quatro mortos).

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 380 mil mortos e infetou quase 6,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 2,7 milhões de doentes foram considerados curados.

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