México com mais 473 mortos e 3.805 casos

por Lusa
Jorge Nuñez - EPA

O México registou 473 mortos e 3.805 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total de óbitos para 27.121 e o de infetados para 220.657 desde o início da pandemia.

O aumento de 1,8% nos casos confirmados acumulados no México até o momento marcou "um novo ponto mais baixo de crescimento" num dia, garantiu na segunda-feira o diretor de Epidemiologia do Governo mexicano, José Luis Alomía.

As autoridades de saúde mexicanas indicaram ainda que 2.055 mortes são consideradas suspeitas, aguardando-se análises laboratoriais para se confirmar a causa do óbito.

As pessoas recuperadas da covid-19 no país somam 131.264, o que representa 59% dos casos confirmados, explicou Alomía, que especificou ainda que 55% dos casos confirmados e 66% das mortes correspondem a pacientes do sexo masculino.

O México viveu entre março e maio uma fase de restrições de mobilidade e suspensão de atividades não essenciais e, em junho, entrou num período de levantamento parcial das limitações impostas que se traduziu na adoção de um `semáforo` epidemiológico.

Desde esta segunda-feira, 14 estados mexicanos permanecem num nível de risco máximo marcado pela cor vermelha.

No nível máximo de risco, os hotéis estão autorizados a ocupar uma ocupação máxima de 25%, os restaurantes podem oferecer comida para viagem, os cabeleireiros apenas fornecem entrega em domicílio, parques e praças a 25% e supermercados aberto com 50% de ocupação e uma pessoa por família.

Nos semáforos laranja, de alto risco, os hotéis podem operar com 50% de ocupação, os restaurantes podem abrir com 50% de capacidade, assim como os cabeleireiros, de preferência com reservas, parques e praças a 50% e supermercados a 75% e uma pessoa por família.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 502 mil mortos e infetou mais de 10,20 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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