Um grupo de milícias populares atacou esta segunda-feira a caravana do autoproclamado presidente interino da Venezuela. Vários elementos cercaram e atacaram a viatura de um deputado com pedras e petardos.
O ataque ocorreu depois de uma sessão na Assembleia Nacional venezuelana, à saída do edifício, situado em Caracas.
A RTP sabe que 14 jornalistas que ficaram no interior do edifício, juntamente com deputados da oposiçao, foram retirados e saíram em jipes blindados.
Sabe-se que, antes deste ataque por parte das milícias populares, o
autoproclamado presidente interino discursou perante a Assembleia
Nacional, liderada por partidos de oposição a Nicolás Maduro.
A sessão parlamentar tinha sido convocada para analisar a chegada, durante o fim-de-semana, de dois aviões russos à Venezuela e um grupo de 99 militares da Rússia, e ainda o apagão que desde segunda-feira volta a afetar o país.
O autoproclamado presidente interino da Venezuela considerou que a presença de quase uma centena de militares russos no país "viola a Constituição".
"Parece que [o Governo] não confia nos seus militares, porque está a importá-los", afirmou.
Guaidó frisou que o Governo venezuelano "não tem como solucionar" a crise elétrica "que criou" no país.
"Parece que [o Governo] não confia nos seus militares, porque está a importá-los", afirmou.
Guaidó frisou que o Governo venezuelano "não tem como solucionar" a crise elétrica "que criou" no país.
Acusou ainda Nicolás Maduro de estar a inventar desculpas, perante o que disse ser uma falha técnica provocada pelo "mau funcionamento e a corrupção" no sistema elétrico venezuelano.
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