Moçambique regista mais 19 casos positivos e passa total para 1.111 infeções

por Lusa

Maputo, 10 jul 2020 (Lusa) - Moçambique registou, nas últimas 24 horas, mais 19 casos positivos de covid-19, elevando o total para 1.111, e mantém os nove óbitos, anunciou hoje o Ministério da Saúde.

"Os novos casos hoje reportados são todos de nacionalidade moçambicana", lê-se num comunicado do Ministério da Saúde enviado hoje à comunicação social.

Os casos foram registados nas províncias de Cabo Delgado (05), Nampula (06), Manica (02), Inhambane (01), Sofala (03) e Maputo (02).

Os 19 novos doentes estão em isolamento domiciliar e as autoridades procuram identificar os seus contactos, acrescenta o comunicado.

Do total de 1.111 casos registados em Moçambique, 1.025 são de transmissão local e 86 importados, havendo nove óbitos, cinco internados e 344 pessoas dadas como recuperadas.

A província de Nampula continua a registar o maior número de casos ativos, com 253 infeções, seguida de Cabo Delgado, com 187, todas do norte de Moçambique.

A cidade e província de Maputo seguem com 106 e 78 casos, respetivamente, enquanto as restantes sete províncias do país registam menos de 30 casos.

Desde o anúncio do primeiro caso de covid-19 em Moçambique, em 22 de março, o país realizou 38.010 testes de casos suspeitos, tendo rastreado mais de um milhão de pessoas.

Foram colocadas em quarentena domiciliar 21.143 pessoas suspeitas de infeção e 2.262 continuam a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde.

A pandemia de covid-19 já provocou 555 mil mortos e infetou mais de 12,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de infeções e de mortos (3.071 casos e 51 mortos), seguida da Guiné-Bissau (1.842 casos e 26 mortos), Cabo Verde (1.591 casos e 19 mortos), Moçambique (1.111 casos e nove mortos), São Tomé e Príncipe (724 casos e 13 mortos) e Angola (458 infetados e 23 mortos).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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