Movimento Democrático de Moçambique diz que "a dor é grande" após morte do líder e pede calma

por Lusa

O Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceiro partido do parlamento, pediu hoje calma aos militantes e apoiantes, sublinhando que "a dor é grande" com a morte do líder e fundador, Daviz Simango.

A primeira declaração oficial após o óbito foi feita por José Domingos, secretário-geral do MDM, na sede nacional do partido, em Maputo.

Moçambique perdeu "um grande homem" que "estava a fazer a sua parte para o equilíbrio da democracia no país", frisou.

O dirigente considerou inoportuno debater a sucessão de Simango, pedindo "calma" aos membros e simpatizantes da força política.

"A dor é grande", vincou, concluindo tratar-se de "uma perda para todo o povo moçambicano".

Domingos acrescentou ainda que Daviz Simango sofreu uma paragem cardíaca que lhe provocou a morte, mas remeteu para mais tarde quaisquer pormenores sobre o seu internamento na África do Sul, que já durava há mais de uma semana.

"Ele acabou tendo uma paragem cardíaca. As primeiras suspeitas apontavam para covid-19, mas o teste foi feito e deu negativo. Então, esta situação [paragem cardíaca] é que lhe levou a vida", declarou.

Outros detalhes só serão conhecidos quando os familiares que o acompanhavam na unidade de saúde na África do Sul chegarem a Moçambique - no caso, o irmão, Lutero Simango, chefe da bancada parlamentar do MDM e membro da comissão política do partido, e ainda o filho de Daviz Simango.

O líder e fundador do MDM, de 57 anos, foi transportado em 13 de fevereiro por via aérea para uma unidade de saúde da África do Sul, devido a um problema de saúde súbito, e morreu durante a madrugada de hoje.

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