Nigéria. Edifício com escola colapsa

por RTP
Temilade Adelaja - Reuters

Um edifício em Lagos, na Nigéria, colapsou esta quarta-feira. O prédio alberga uma escola com capacidade para uma centena de crianças e as autoridades temem que haja dezenas de adultos e crianças debaixo dos escombros. Não há, para já, informação oficial sobre vítimas mortais. O governador de Lagos revelou que a escola foi construída ilegalmente.

A creche e escola primária estavam situadas no último dos três andares do edifício em Ita Faji, Lagos. Os socorristas tentam encontrar sobreviventes num monte de betão quebrado e metal retorcido, entre centenas de pessoas que acorreram ao local. Muitos pais estão no local do acidente, implorando que sejam encontrados os seus filhos.

Pelo menos dez crianças já foram resgatadas com vida dos escombros, avançam as autoridades. A escola tinha capacidade para uma centena de crianças, referem moradores da zona à agência Reuters.

O governador de Lagos, Akinwuni Ambode, esteve no local e admitiu que há vítimas deste colapso, mas não precisou quantas pessoas morreram. “Resgatámos cerca de 25 pessoas, algumas já mortas”, disse Akinwunmi Ambode.

A BBC avança com a informação de que pelo menos oito pessoas tenham morrido, citado uma fonte dos socorristas.

Ambode revelou que a escola foi construída ilegalmente e garantiu que a estabilidade dos edifícios circundantes está a ser analisada.



Ibrahim Farinloye, um porta-voz da agência de gestão de emergências, disse que o colapso aconteceu às 10h00 locais. “Acreditamos que muita gente, incluindo crianças, estão atualmente presas no edifício”, acrescentou.





Não há, para já, nenhuma explicação para o colapso do edifício. No entanto, este tipo de situações acontece com frequência na Nigéria, devido ao tipo de construção e à fraca fiscalização sobre o cumprimentos das normas de construção.

Em 2016, mais de uma centenas de pessoas morreram quando o teto de uma igreja caiu, em Uyo, sul da Nigéria.

Em Lagos, também em 2016, um prédio de cinco andares ainda em construção ruiu, provocando a morte a pelo menos 30 pessoas.
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