Continua o impasse em relação aos 107 migrantes que se mantêm a bordo do navio humanitário Open Arms. Espanha disponibilizou-se para permitir o desembarque num porto espanhol, mas a organização humanitária que os resgatou pede que o transporte dos migrantes seja feito por via aérea ou num outro barco com melhores condições.
Já o fundador da Open Arms reafirma que os migrantes não estão condições de fazer uma viagem de quase três dias, num barco com 45 anos e que as próprias autoridades consideraram recentemente que não era adequado.
O Governo espanhol diz não entender a postura da Open Arms e garante que está tudo pronto para receber os migrantes.
O ministro do Interior italiano Matteo Salvini permitiu o desembarque de 27 menores, na ilha de Lampedusa, mas recusa receber os restantes, postura que Madrid condena.
Desesperados, os 107 migrantes maioritariamente africanos continuam a apenas 800 metros de terra firme italiana à espera de uma solução diplomática.