Um observador americano da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa morreu este domingo no leste da Ucrânia quando o carro onde seguia foi apanhado na explosão de uma mina deixando pelo menos mais duas pessoas feridas.
Os separatistas da região de Lugansk dizem que a patrulha não seguia pela estrada principal, mas sim por um caminho pouco seguro.
No Jornal 2 a Vice presidente da Assembleia Parlamentar da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), que está na Reunião do Bureau da OSCE, em Copenhaga, é clara em recusar todas as desculpas apresentadas pelos separatistas. "O acesso sem limites tem que ser garantido aos inspetores cuja missão é a de levar alguma estabilidade a todo o território".
O conflito na Ucrânia, lembra Isabel Santos, fez já dez mil mortos, vinte mil feridos e provocou dois milhões de deslocados.
"A situação humanitária no terreno é muito má. Os dois acordos de Minsk têm sido repetidamente violados por todas as partes. É necessária uma intervenção urgente no terreno para estabilizar a situação", defende a Vice-presidente da Assembleia Parlamentar da OSCE.
A responsável fala num conflito que tem ganho intensidade desde setembro do ano passado (com uma pausa no período de Natal), com a Rússia a negar envolvimento direto, ou apoio aos separatistas "que têm recebido armamento, inclusive, pesado, de origem russa".