Pelo menos 13 pessoas morreram hoje e três ficaram feridas na explosão de duas bombas, colocadas num autocarro do exército sírio, quando circulava no centro de Damasco, em hora de ponta. Não se registavam ataques deste tipo há dois anos.
Os dois engenhos explosivos deflagraram ao início da manhã, quando um veículo militar atravessava a ponte de Al Raes, em pleno centro da capital síria, noticiou a agência oficial SANA.
A unidade de engenharia do exército desativou ainda uma terceira bomba, acrescentou.
As explosões ocorreram durante a hora de ponta, quando as pessoas estavam a ir para o trabalho e para as escolas.
As autoridades disseram ter sido um atentado"terrorista", de acordo com a Aljazeera.
"É um ato covarde", declarou o comandante da polícia de Damasco, Major General Hussein Jumaa, à TV estatal.
Acrescentou que uma força policial isolou a área imediatamente e garantiu que não houvesse mais bombas. O militar também pediu às pessoas que informassem as autoridades sobre algum objeto suspeito que vissem.
Não houve reivindicação imediata de responsabilidade pelo ataque.
Este ataque é o mais mortal na capital desde 2017, quando um atentado, reinvidicado pelo grupo jiadista Estado Islâmico, atingiu o Palácio da Justiça matando pelo menos 30 pessoas.
Por outro lado, na região de Idleb, no noroeste do país, controlada por rebeldes, pelo menos oito pessoas, incluindo cinco civis, morreram hoje em bombardeamentos do exército, indicou uma organização não governamental (ONG).
O exército atacou um bairro da cidade de Ariba, de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
c/ LUSA
