Seis tripulantes de um porta-contentores com bandeira liberiana foram feitos reféns num ataque perpetrado no sábado ao largo da ilha de Bonny, na Guiné Equatorial, reporta hoje o site do portal Lloyd`s List.
Segundo o Informa - Maritime Inteligence, ligado ao Lloyd`s List, no ataque de pirataria marítima, que ocorreu 40 milhas náuticas a sul da ilha, foram feitos reféns o comandante, imediato, segundo oficial, segundo engenheiro, contramestre e o cozinheiro.
O armador do "Demeter", Peter Dohle, citado pelo Informa, indicou que oito piratas, a bordo de uma lancha rápida, aproximaram-se do navio, subiram e fizeram reféns seis tripulantes, após o que abandonaram o porta-contentores, pondo-se em fuga.
Os restantes 12 tripulantes encontram-se bem e conseguiram levar o navio para águas internacionais, acrescentou Peter Dohle.
"Todas as autoridades relevantes, incluindo o IMB Piracy Centre, foram informadas sobre o ataque", disse o armador do porta-contentores, que está a colaborar com as forças de segurança para tentar garantir a libertação dos reféns.
"As famílias dos tripulantes feitos reféns estão a ser informadas sobre as operações com regularidade", garantiu.
O "Demeter", apesar de navegar com bandeira liberiana, é propriedade da empresa Pueto Varas Shipping Company, com sede na ilha de Man, no Reino Unido.
O porta-contentores estava a navegar de Malabo, capital da Guiné Equatorial, para o porto de Onne, na Nigéria.
As autoridades liberianas, depois de alertadas, estão também envolvidas na investigação daquele que é o primeiro caso de pirataria marítima registado este ano em águas territoriais equato-guineenses, conforme indicou o Dryad Maritime, entidade que avalia o risco de atos de pirataria marítima na região.
Atualmente, aquela entidade colocou "baixo" o risco de navegar na região.