Pobreza multidimensional afeta cerca de 1,3 mil milhões de pessoas no mundo

por Lusa

Cerca de 1,3 mil milhões de pessoas, das quais metade são menores de 18 anos anos, vivem na pobreza, segundo dados do Índice de Pobreza Multidimensional, apresentados hoje em Nova Iorque pelas Nações Unidas.

Segundo os números do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano (PNUD), há 662 milhões de crianças de 104 países em situação de pobreza multidimensional, entre 1,3 mil milhões de pessoas.

Moçambique (72,54%), Guiné-Bissau (67,42%) e Angola (51,17%) têm mais de metade da população em situação de pobreza multidimensional.

Os outros países lusófonos considerados foram São Tomé e Príncipe, Brasil e Timor-Leste.

Segundo o PNUD e a Iniciativa da Oxford, a Índia é o país que mais melhorou os seus dados, com 271 milhões de pessoas a sair da pobreza em dez anos (de 2005 para 2015/2016), apesar de a evolução não ter sido calculada para os outros países.

O índice foi realizado com ajuda da Iniciativa para a Pobreza e Desenvolvimento Humano da Oxford e avaliou três dimensões da vida: saúde, educação e condições básicas de vida, juntando, no total, 10 indicadores.

A nutrição e mortalidade infantil foram os indicadores de saúde, enquanto a educação foi avaliada por anos de escola e frequentadores e outros seis indicadores fizeram as conclusões das condições básicas de vida, nomeadamente saneamento, água potável, eletricidade, habitação, gás para cozinhar e propriedade de bens.

São considerados pobres aqueles que se veem privados de mais de um terço dos indicadores.

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