Polícia do Equador detém sete atacantes que fizeram reféns em hospital

por Lusa
A tranquilidade foi interrompida no hospital, em Chone, pelos sete atacantes armados D.R.-Juan Bosco Zambrano

A polícia do Equador deteve sete atacantes armados que fizeram vários reféns num hospital, em Chone, na costa central do país, anunciou o chefe de Estado, Guillermo Lasso.

"Devo destacar o notável trabalho da polícia no Hospital Napoleón Dávila, em Chone. A intervenção conseguiu deter os sete criminosos e libertar quatro reféns, salvando vidas. Estas são as nossas forças de ordem: prontas a defender os cidadãos. Situação sob controlo", escreveu, na rede social Twitter.

As investigações preliminares indicaram que os detidos pretendiam, alegadamente, matar um homem, levado para o hospital no sábado à noite. O indivíduo tinha ficado gravemente ferido numa tentativa de homicídio, disse o chefe da polícia de Chone, coronel Alex Salgado.

O comandante da polícia Edwin Noguera, que esteve no local do incidente, disse à imprensa que os atacantes entraram "bem armados e não tiveram medo de disparar" contra os agentes, alertados pelo pessoal que se encontrava no centro médico.

Não foram relatados quaisquer ferimentos entre o pessoal médico durante a operação.

Depois de confirmar que "não houve feridos ou mortos" na operação, o ministro do Interior equatoriano, Juan Zapata, assegurou que "aqueles que causam ansiedade na sociedade irão enfrentar as consequências".

A província de Manabi, onde ocorreu o incidente, é vizinha da província de Esmeraldas, que, juntamente com Guayas e Santo Domingo de los Taschilas, tem estado em estado de emergência desde o início do mês, na sequência de vários ataques, nos quais morreram cinco agentes policiais.

O governo atribui os ataques a uma resposta do crime organizado à luta do governo contra o tráfico de droga.

Nos últimos meses, o país registou confrontos nas prisões entre bandos rivais em luta pelo poder em centros penitenciários, de acordo com as autoridades.

 

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