"Por amor de Deus, vá". Conservadores pressionam Boris Johnson a demitir-se

por RTP

Depois das notícias das polémicas festas, Boris Johnson regressou esta quarta-feira ao parlamento britânico para enfrentar as críticas dos deputados, acusações de mentira e até pedidos de demissão, desde logo do próprio partido conservador.

Um dos deputados conservadores saiu mesmo da bancada conservadora e mudou-se para a bancada trabalhista.

Outro deputado do Partido Conservador, David Davis, um dos grandes defensores de Boris Johnson no Brexit, pediu mesmo a demissão do primeiro-ministro. "Por amor de Deus, vá", disse Davis.

Boris Johnson afirmou que não se demite e defendeu que é preciso aguardar pelo relatório de investigação sobre as festas em Downing Street.

Para fugir às perguntas dos deputados relativamente às recentes polémicas, Johnson preferiu falar sobre a economia do país e da pandemia, anunciando novas medidas. A partir de quinta-feira, deixa de ser obrigatório o uso da máscara, o teletrabalho deixa de ser aconselhado e o passe sanitário deixa de ser obrigatório em locais públicos, como teatros ou salas de espetáculo e estádios de futebol.
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