Portugal e Guiné-Bissau já estão a negociar próximo programa de cooperação

por Lusa
Mário Cruz - Lusa

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, disse hoje que Portugal e a Guiné-Bissau já estão a negociar o próximo programa de cooperação entre os dois países para o período entre 2021 e 2025.

"Nós estamos, neste momento, a negociar o próximo programa de cooperação, visto que o atual termina em dezembro deste ano. Estamos já a trabalhar no próximo programa para o período entre 2021 e 2025", afirmou Augusto Santos Silva.

O ministro falava aos jornalistas após aterrar no aeroporto Osvaldo Vieira, em Bissau, para realizar uma visita de trabalho e participar nas cerimónias de celebração dos 47 anos da independência da Guiné-Bissau, declarada em 24 de setembro de 1973.

"O atual programa de cooperação tem corrido excelentemente e às vezes uma coisa que as pessoas não têm a perceção devida ao longo destes últimos cinco anos, entre 2015 e 2020, é que a execução foi sempre superior ao que estava previsto", salientou.

Segundo o governante, o atual programa orçado em 40 milhões de euros está com uma execução de 150%, o que significa um aumento de quase 20 milhões de euros em projetos de cooperação.

Portugal tem atualmente projetos de cooperação em áreas como a Educação, Saúde, Soberania, Segurança, Defesa e Justiça.

"Trata-se de agora, com tempo, de preparar o próximo programa estratégico de cooperação que, do nosso ponto de vista, deve ser não só do mesmo nível deste, mas superá-lo", disse.

Augusto Santos Silva chegou hoje a Bissau para uma visita de 48 horas, tendo previstos encontros com o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embalo, com a chefe da diplomacia, Suzi Barbosa, e reunir-se com organizações não-governamentais portuguesas a trabalhar em Bissau, além da inauguração de uma sala de ecografias no Centro de Saúde do Bairro Militar.

Na quinta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros vai participar nas cerimónias de celebração do dia da independência, que vão decorrer no Estádio Nacional, e que contam com a presença de quatro chefes de Estado africanos.

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