A malária ainda é a principal causa de morte em Moçambique, refere o Presidente da República, Filipe Nyusi, numa mensagem hoje distribuída aos jornalistas.
"Celebramos este dia num momento em que a malária ainda se apresenta como um dos maiores problemas de saúde pública e a principal causa de morte no nosso país", refere o chefe de Estado.
Nyusi considera especialmente grave que "as maiores vítimas deste flagelo sejam crianças menores de cinco anos e mulheres grávidas".
Uma situação com grande "impacto lesivo à estrutura familiar e à economia nacional, tornando a malária num problema social e económico".
Fazer a pulverização das casas e usar redes mosquiteiras para evitar o contacto com mosquitos que transmitem parasitas da malária, são duas das medidas que o Presidente pede para toda a população seguir.
"As medidas que temos vindo a tomar como Governo e como comunidades têm surtido efeitos positivos, o que nos dá alento e a sensibilidade de que a solução para acabar com a malária está nas nossas mãos", acrescenta.
Moçambique e Angola estão entre os oito países com mais mortes por malária no mundo, representando juntos 7% do peso global da doença, de acordo com um relatório anual da Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgado em dezembro.
