PR diz que conferência foi sinal de paz entre pessoas numa altura de guerra e pandemia

por Antena 1

António Cotrim - EPA

O Presidente da República considerou esta tarde que a Conferência dos Oceanos foi "um sinal de paz" com a natureza e entre as pessoas, numa altura em que o mundo continua a braços com a pandemia e a guerra.

"Queríamos (Portugal), juntamente com o Quénia, fazer desta conferência, numa altura de pandemia e de guerra, um sinal de paz. Paz com a natureza e paz entre as pessoas", sustentou Marcelo Rebelo de Sousa, no encerramento da Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, em Lisboa, que começou na segunda-feira e terminou hoje com a assinatura da Declaração de Lisboa.

A assinatura do compromisso dos Estados-membros da ONU com a proteção dos oceanos é, na ótica do Presidente da República, uma vitória do multilateralismo face à "tentação do unilateralismo" que muitas vezes prevalece.

Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que o mundo vive um "tempo de mobilização e não de contemplação" e disse estar satisfeito com o que foi alcançado: "Achamos, do fundo dos nossos corações, que num momento tão difícil que se vive no mundo, conseguimos. As expectativas eram menores do que o resultado".

"O simples facto de existir esta declaração é um sinal do espírito das Nações Unidas", completou o chefe de Estado português, acrescentando que o mundo "quer mais".
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