Presa na Rússia. Basquetebolista Brittney Griner pede ajuda ao presidente Biden

por RTP
Reuters

A basquetebolista americana Brittney Griner enviou ao presidente dos Estados Unidos uma carta em que pede a Joe Biden para usar a sua influência para a levar de regresso ao país, juntamente com outros americanos detidos na Rússia. Griner está detida e já começou o seu julgamento por posse de drogas.

Na missiva, a jogadora dos Phoenix Mercury diz a Joe Biden estar “aterrorizada pela possibilidade de ficar para sempre [na Rússia]”. Trechos da carta foram partilhados pela agente de Griner, Lindsay Kagawa Colas, que revelou que a carta foi enviada à Casa Branca na última segunda-feira.

Na carta, Brittney Griner fez referência ao 4 de Julho (dia nacional dos Estados Unidos), explicando que o celebra sempre para honrar o serviço que muitos prestaram aos Estados Unidos. No entanto, Griner acrescenta que “magoa lembrar-me como celebro este dia, porque liberdade representa algo muito diferente este ano”.

Uma das porta-vozes da Casa Branca, Adrienne Watson, explicou à Forbes que a Administração Biden está em constante contacto com a família de Griner e que continua a “trabalhar agressivamente – usando todos os meios disponíveis – para trazê-la de novo para casa”.

“Percebo que estamos a lidar com muito, mas por favor não me esqueçam nem os restantes detidos americanos. Por favor, façam tudo o que puderem para nos levar de volta a casa”, escreve Griner na carta ao presidente.

Brittney Griner é uma veterana da liga de basquetebol feminina dos Estados Unidos, a WNBA. A jogadora foi detida em fevereiro no aeroporto de Moscovo depois de terem sido encontrados tubos com óleo de haxixe na sua bagagem. Desde então, a detenção de Griner tem sido estendida pela justiça russa.

Na última sexta-feira, começou o julgamento da americana, que arrisca uma condenação até 10 anos de prisão, já que absolvições nos tribunais russos são um evento raro. O Departamento de Estado americano já veio a pública acusar a Rússia por detenção da jogadora “de forma errada”.

Para piorar a situação, a relação entre os dois países é neste momento praticamente nula devido à situação de guerra na Ucrânia.
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