Questionado esta terça-feira, segundo dia da visita de Estado a Moçambique, sobre a eventual recandidatura a Belém, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu estar "a carregar baterias" naquele país africano. "Pode ser que isso ajude em termos também de Portugal", acrescentou, ao deixar uma reunião com o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi.
Até sábado em território moçambicano, o Presidente da República encontrou-se esta terça-feira com o homólogo de Moçambique, com quem terá abordado os casos do homicídio da portuguesa Inês Botas e do desaparecimento de Américo Sebastião.
Na segunda-feira, Marcelo sublinhava que o Estado português vinha proporcionando “não só contactos permanentes” aos familiares, “mas também apoio, porque, tanto num caso como noutro, o que encontramos são questões jurídicas”. Pedro Martins, Gabriel dos Santos - RTP
No que diz respeito ao homicídio de Inês Botas, perpetrado em 2017, as “questões jurídicas”, segundo Marcelo Rebelo de Sousa, “dizem respeito aos tribunais, em termos e lentidão do processo. Já no que toca ao caso de Américo Sebastião, desaparecido desde 2016, o Presidente disse estarem em causa “investigações prévias à intervenção do tribunal”.O Presidente português visita na quinta-feira a cidade da Beira, afetada pelo ciclone Idai em 2019.
O Presidente da República visita ainda esta terça-feira a exposição “Português de Moçambique no Caleidoscópio”, no Centro Cultural Português, que mostra as atividades da Cátedra de Português - Língua Segunda e Estrangeira, sediada na Faculdade de Letras e Ciências Sociais da Universidade Eduardo Mondlane e as diferentes facetas do Português em Moçambique.
Marcelo almoça depois com personalidades locais e, à tarde, visitará a Escola Portuguesa de Moçambique, que asseguro o ensino do pré-escolar ao 12.º ano de escolaridade, à luz do sistema de educação de Portugal.
O Presidente fechará o segundo dia da visita a Moçambique com uma receção à comunidade portuguesa num hotel de Maputo.
c/ Lusa
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