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Presidente da Câmara de Seul que morreu deixou carta em que lamenta dor causada

por Lusa
Kim Hong-Ji, Reuters

Uma carta deixada pelo presidente da Câmara de Seul, Park Won-soon, encontrado morto hoje de madrugada, diz que se sente "arrependido por todas as pessoas" e pede que o seu corpo seja cremado.

O corpo de Park foi encontrado na madrugada de hoje, no monte Bukak, a norte de Seul, horas depois de ter sido dado como desaparecido e de a polícia ter iniciado uma busca maciça.

As autoridades policiais disseram não haver sinais de crime no local, mas recusaram-se a revelar a causa da morte.

O Governo da cidade de Seul revelou um testemunho de Park, que dizem ter sido encontrado na sua residência.

"Sinto pena por todas as pessoas (...) Agradeço a todos os que estiveram comigo na minha vida", pode ler-se na nota mostrada pelas autoridades.

"Tenho sempre pena da minha família, porque só lhes dei dores", acrescenta a carta, em que Park pede ainda para ser cremado e que as suas cinzas sejam espanhadas pelos túmulos dos seus país.

Na quinta-feira, a filha do político chamou a polícia e disse que o pai lhe tinha dado "uma mensagem verbal semelhante a um testamento", antes de sair de casa.

As autoridades mobilizaram cerca de 600 agentes da polícia e bombeiros, drones e cães para o localizarem.

Park, de 64 anos, um ativista cívico de longa data e advogado dos direitos humanos, foi eleito presidente da Câmara de Seul em 2011.

Tornou-se o primeiro presidente da Câmara da cidade a ser eleito para um terceiro mandato, em junho de 2018.

Membro do Partido Liberal Democrático do Presidente sul-coreano, Moon Jae-in, era considerado um potencial candidato presidencial nas eleições de 2022.

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