O presidente do Brasil afirmou que se o Congresso não aprovar o voto impresso no país, não haverá eleição presencial em 2022, ao recusar o sistema eletrónico de votação, usado no país há mais de 20 anos.
O chefe de Estado acrescentou que o Brasil é a "única republiqueta do mundo" que aceita o resultado de eleições realizadas com voto eletrónico.
"Ninguém aceita mais esse voto que está aí. Como é que podem falar que esse voto é 'preciso', 'legal', 'justo'", questionou.
Em janeiro último, Bolsonaro, um confesso admirador do ex-presidente norte-americano Donald Trump, disse que, sem voto impresso no Brasil, onde o voto eletrónico é usado há mais de 20 anos, a eleição de 2022 poderá ter problemas piores do que os registados nos Estados Unidos.
Bolsonaro insinuou ainda, sem provas, que ocorreram fraudes nas eleições presidenciais norte-americanas, em novembro, ganhas pelo democrata Joe Biden.
Em 2018, antes do escrutínio presidencial que Bolsonaro venceu, o atual presidente tinha acusado o rival Partido dos Trabalhadores de tentar cometer fraude eleitoral, tecendo duras criticas ao processo eletrónico.
Contra restrições de circulação
De acordo com Bolsonaro, o Supremo Tribunal não poderá revogar tal decreto.
"Esse decreto, o Supremo não pode contestar. O Supremo é defensor da Constituição. Se eu baixar o decreto, será cumprido. Todos os juízes vão cumprir. O artigo 5.º da Constituição está nas cláusulas pétreas", disse.
"Será que está na hora de eu baixar o decreto, garantir o direito de ir e vir do cidadão, direito de trabalho, direito de culto? Se for necessário, nós vamos fazer esse daí", frisou.
Insistência na hidroxicloroquina
O presidente brasileiro admitiu que teve sintomas de reinfeção pelo novo coronavírus "há poucos dias" e afirmou que tomou ivermectina, fármaco sem comprovação científica contra a covid-19.
As declarações de Jair Bolsonaro foram prestadas na habitual transmissão em direto na rede social Facebook, em que voltou a defender o uso de medicamentos sem eficácia comprovada no tratamento da covid-19, como cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina e a chamar "covardes" aos críticos desses fármacos.
"Eu estava com sintomas, há poucos dias, de uma possível reinfecção. Tomei ivermectina e no dia seguinte estava bom", declarou Bolsonaro, defensor desse tipo de medicamentos desde o início da pandemia.
"Canalha é quem disse que não toma isso e não dá alternativa. Eu nunca vi ninguém morrer por ter usado hidroxicloroquina, que é largamente usada na região amazónica para combater a malária, para combater o lúpus ou então artrite", concluiu.
As declarações de Jair Bolsonaro foram prestadas na habitual transmissão em direto na rede social Facebook, em que voltou a defender o uso de medicamentos sem eficácia comprovada no tratamento da covid-19, como cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina e a chamar "covardes" aos críticos desses fármacos.
"Eu estava com sintomas, há poucos dias, de uma possível reinfecção. Tomei ivermectina e no dia seguinte estava bom", declarou Bolsonaro, defensor desse tipo de medicamentos desde o início da pandemia.
"Canalha é quem disse que não toma isso e não dá alternativa. Eu nunca vi ninguém morrer por ter usado hidroxicloroquina, que é largamente usada na região amazónica para combater a malária, para combater o lúpus ou então artrite", concluiu.