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Procurador-geral de Limoges recorre da sentença de portuguesa que escondeu a filha na mala do carro

por Lusa

O Procurador-geral de Limoges recorreu hoje da sentença de cinco anos, com três anos de pena suspensa, aplicados a Rosa Cruz, a portuguesa que escondeu a filha na mala do carro e lhe causou danos irreversíveis de desenvolvimento.

A sentença de cinco anos, com três anos de pena suspensa, foi proferida na semana passada num tribunal em Correzes e o Ministério Público tinha até dia 26 para recorrer. A sentença pedida inicialmente pelo Ministério Público tinha sido de oito anos, apesar de os crimes de Rosa Cruz terem pena máxima de 20 anos de prisão.

A informação do recurso foi avançada pela France Inter e o pedido deve ser formalizado nas próximas horas. Sendo assim, Rosa Cruz voltará a ser julgada, num processo que se prevê mais longo do que o que decorreu previamente, apenas com cinco dias de julgamento.

Serena, filha de Rosa Cruz, foi encontrada em 2013 dentro da mala de um carro quando tinha dois anos. A mãe escondeu a gravidez e a criança até esta ter sido descoberta pelo mecânico.

Rosa Cruz já mudou várias vezes a versão dos factos, mas acabou por pedir "perdão" à filha na semana passada. A menina, hoje com sete anos, apresenta sinais de autismo profundo e défice mental de 80%.

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