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Rapto de portuguesa em Maputo seguido em Lisboa

por Lusa
A portuguesa foi raptada numa rua de Maputo Facebook

O Ministério dos Negócios Estrangeiros está a acompanhar "de perto" o rapto de uma portuguesa de 49 anos em Moçambique e "em contacto com as autoridades locais".

Numa nota por escrito, o Ministério dos Negócios Estrangeiros assegurou que “está a acompanhar este caso de perto e em contacto com as autoridades locais”.

E acrescentou que “já manifestou (às autoridades locais) disponibilidade para colaborar na investigação, através da Embaixada e do Consulado-Geral de Portugal em Maputo”.

Procuramos atualmente obter todas as informações possíveis que permitam ajudar esta compatriota”, pode ler-se na nota enviada pelo Ministério liderado por Augusto Santos Silva à agência Lusa.

Uma mulher de 49 anos residente no norte de Moçambique e com nacionalidade portuguesa foi raptada na terça-feira em frente ao Consulado Geral de Portugal em Maputo, informou a polícia moçambicana.

O rapto ocorreu às 11h00 (10h00 em Lisboa), depois de a vítima deixar o edifício do consulado na Avenida Mao Tse Tung, disse o porta-voz da PRM na cidade de Maputo, Leonel Muchina.

Quando se dirigia para o seu automóvel, a vítima "foi intercetada" por indivíduos desconhecidos numa viatura ligeira com uma arma que se suspeita que fosse uma AKM47, referiu o porta-voz, que não avançou a nacionalidade da vítima.

No entanto, outra fonte que acompanha o caso confirmou que a vítima tem nacionalidade portuguesa e tinha ido tratar da renovação de documentos ao consulado.

A vítima, residente em Nampula, é mulher de um empresário com atividade na área da hotelaria naquela província.

Segundo as autoridades moçambicanas, o grupo de raptores terá arrastado a vítima até ao automóvel em que fugiram.

“Nós fizemos uma reconstituição deste crime", acrescentou.
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