Serviço Secreto dos EUA pede aumento de 60 milhões para proteger família Trump

por Lusa

Washington, 23 mar (Lusa) -- O Serviço Secreto dos Estados Unidos pediu um aumento de 60 milhões de dólares para o próximo ano para cobrir a proteção da família do Presidente, Donald Trump, e despesas de viagem, informou o jornal The Washington Post.

Quase metade desse valor - 26,8 milhões - destina-se à proteção da família presidencial na sua residência de três andares na Torre Trump de Manhattan, onde ainda vive a primeira-dama, Melania Trump, e o seu filho, Barron.

Com esses 26,8 milhões, o Serviço Secreto custearia o arrendamento de espaços, o alojamento dos seus agentes e gastos com comunicações, entre outras despesas.

Os restantes 33 milhões visam cobrir os custos de viagens causados pelo Presidente, vice-presidente e outros dirigentes.

Uma explicação para a verba solicitada tem que ver com a mansão Mar-a-Lago, propriedade de Trump, para onde o Presidente norte-americano tem viajado ao fim de semana com a sua família e convidado líderes estrangeiros, como sucedeu aquando da visita do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.

No entanto, os documentos a que teve acesso o The Washington, não citam em concreto o caso de Mar-a-Lago.

O Serviço Secreto não revela quanto investe na proteção dos presidentes, pelo que não é possível colocar este valor de 60 milhões em perspetiva.

Contudo, para 2017, o Serviço Secreto solicitou 734 milhões de dólares para "operações e apoio", rubrica na qual se inclui a proteção da família presidencial.

O estilo de vida da família Trump tem-se traduzido em gastos adicionais, não apenas para o Serviço Secreto, mas também para a polícia de Nova Iorque, que despende cerca de 300.000 dólares diários na proteção da Torre Trump localizada em Manhattan.

Também para o condado de Palm Beach, no estado da Florida, onde fica Mar-a-Lago, que gastou 1,5 milhões de dólares desde que Trump assumiu a presidência; ou para a guarda costeira que vigia a costa em frente à mansão.

Tópicos
pub