Numa semana, o número de novos casos de infeção no Reino Unido aumentou mais de meio milhão, uma subida de 32 por cento. A maioria dos infetados queixa-se sobretudo de pingo no nariz e de enxaquecas, além de fadiga, de dores de garganta e de tosse persistente.
Os números de hospitalização continuam também a subir, com relevância para o internamento em Unidades de Cuidados Intensivos entre as faixas etárias mais elevadas.
As autoridades pedem aos cidadãos para ficarem atentos a um conjunto de sintomas, que se têm tornado mais variados desde a deteção dos primeiros casos de Covid-19.
De acordo com o estudo da aplicação ZOE, lançado em março de 2020 e que ajuda a seguir os sintomas mais comuns da doença, dois sintomas têm-se vindo a destacar na área da cabeça.
De acordo com as indicações obtidas através da aplicação e estudadas pelo King’s College de Londres, 69 por cento dos usuários reportaram nariz a pingar e 64 por cento queixaram-se de enxaquecas.
Estas últimas são frequentemente sinal de infeção e os investigadores concluíram que as pessoas infetadas pelas novas cepas do coronavírus SARS-CoV-2 tendem a sofrer de enxaquecas moderadas a severas ou a ter dores pulsantes ou agudas.
Atualmente, os cinco sinais de alerta para uma infeção Covid-19, de acordo com a aplicação, são o nariz a pingar, dor de garganta, enxaqueca, tosse persistente e fadiga, de mediana a grave.
Tim Spector, professor e investigador principal na Aplicação ZOE de Estudo Covid, referiu aos jornalistas que “sintomas mais antigos” de Covid-19 caíram comparativamente na lista de sintomas, incluindo a febre e a perda do olfato e do paladar.
Os cidadãos britânicos com estes sintomas Covid-19 são aconselhados a isolarem-se e a fazer um teste e, em caso positivo, a seguir as instruções do Serviço Nacional de Saúde do país.
O isolamento já não é contudo obrigatório há seis meses, com o Governo a pedir às pessoas para agirem de forma "responsável".
Na maioria do planeta as restrições impostas pela pandemia de Covid-19 têm vindo a ser levantadas à medida que a doença fica controlada sobretudo graças às políticas de vacinação.
A EMA, Agência Europeia do Medicamento, anunciou esta sexta-feira os seus novos planos para as vacinas Covid-19, sublinhando que as vacinas mRNA modificadas para incluir as novas cepas da variante Ómicron podem aumentar e alargar a proteção ao ser utilizadas como reforço.