Militares sul-coreanos dispararam sobre um "objeto" norte-coreano que entrou no espaço aéreo do país, depois de ter passado pela zona desmilitarizada que separa os dois Estados. Um responsável sul-coreano disse à AFP que as autoridades acreditam que se tratava de um drone.
Os militares sul-coreanos dispararam dezenas de tiros de metralhadora de forma a abater o "objeto" em causa.
Em comunicado, os militares sul-coreanos dizem que "mantêm o Norte sobre vigilância" perante "um nível elevado" de alerta.
Testes com mísseis são um ato de defesa legítimo
Um diplomata norte-coreano disse numa conferência sobre desarmamento que os recentes testes com mísseis são um ato de defesa de um "país nuclear" e não estão contra as leis internacionais.
"É a política hostil dos Estados Unidos, os exercícios militares agressivos, as ameaças nucleares e a força militar na península da Coreia que estão contra a lei internacional", afirmou Ju Yong Chol, durante a conferência organizada pelas Nações Unidas.
Em resposta, o enviado norte-americano afirmou que o mundo está unido contra as ameaças nucleares da Coreia do Norte.
Enquano Pyongyang continuar a "desafiar" a comunidade internacional, afirmou Robert Wood, o país ficará cada vez mais isolado. Acrescentou este responsável que "Pyongyang sabe que nunca será reconhecido como um Estado com armas nucleares".
