O trânsito em Macau continua hoje condicionado em algumas zonas do território devido às operações de socorro e limpeza, na sequência da passagem do tufão Hato na quarta-feira, informaram as autoridades.
A tempestade tropical, a mais forte em 50 anos, causou pelo menos oito mortos e 153 feridos, de acordo com o último balanço das autoridades locais.
Árvores arrancadas e partidas, janelas e vidros destruídos, anúncios partidos e suspensos, e ruas enlameadas são visíveis em todo o território sujeito na quarta-feira à força do tufão Hato, que registou rajadas de vento superiores a 200 quilómetros/hora.
O Centro de Operações de Proteção Civil (COPC) indicou que os bombeiros e os Serviços de Alfândega "continuam os trabalhos de drenagem e buscas nos estacionamentos" de quatro edifícios na península de Macau.
Por outro lado, o COPC continua acompanhar os técnicos das companhias da água, electricidade e telecomunicações que procedem a trabalhos de recuperação dos respectivos serviços, de acordo com um comunicado oficial.
Até às 11:00 (04:00), o COPC tinha registado 390 incidentes, incluindo 26 casos de danos em edifícios, quedas de reboco e objetos, 80 casos de quedas de anúncios, toldos, placas metálicas, varas de ferro e janelas, 90 casos de quedas de fios de antenas e árvores e nove casos de objetos suspensos e quedas de andaimes.
As autoridades informaram ainda ter sido reaberto, às 10:30 (03:30 em Lisboa), o Posto Fronteiriço do Parque Industrial Transfronteiriço
O abastecimento de água foi retomado na zona do Cotai, faixa de casinos entre as ilhas da Taipa e Coloane, e na vila de Coloane, estando a proceder-se à limpeza das ruas para normalizar a circulação rodoviária.
O tufão Hato foi o mais forte desde que há registos, ou seja, há meio século, de acordo com os Serviços Meteorológicos e Geofísicos (SMG).