O presidente Donald Trump acaba de despedir o conselheiro para a Defesa Nacional, John Bolton, na sequência de fortes desacordos entre ambos relativamente a uma série de opções para a linha política norte-americana.
O próprio Presidente afirmou ter comunicado ele próprio a dispensa de serviços a Bolton, manifestando-lhe nesse telefonema que estava “em forte desacordo” relativamente a muitas das suas ideias para o país.
I informed John Bolton last night that his services are no longer needed at the White House. I disagreed strongly with many of his suggestions, as did others in the Administration, and therefore....
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) September 10, 2019
....I asked John for his resignation, which was given to me this morning. I thank John very much for his service. I will be naming a new National Security Advisor next week.
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) September 10, 2019
I offered to resign last night and President Trump said, "Let's talk about it tomorrow."
— John Bolton (@AmbJohnBolton) September 10, 2019
Bolton nunca escondeu a linha dura com que tomaria a Segurança Nacional e a estratégia para a política externa norte-americana. Ao longo do seu percurso nesta terceira passagem pela Casa Branca pressionaria o Presidente Trump na abordagem à questão da Coreia, desenhando ainda uma estratégia de linha dura nas relações com a Rússia e o Afeganistão.
O carácter alegadamente “bélico” de Bolton (a warmonger) era por vezes objecto das piadas de Trump que, de acordo com a Reuters, terá dito durante uma reunião na Sala Oval que “John nunca viu uma guerra de que não gostasse”.