Mais de um milhão de pessoas deverão beneficiar da distribuição gratuita de redes mosquiteiras que decorre a partir de hoje na província do Niassa, norte de Moçambique, uma das mais afetadas pela malária, disse à Lusa fonte sanitária.
A distribuição decorre até sábado e faz parte de uma campanha de prevenção da malária em que a direção provincial de saúde vai investir cerca de um milhão de euros, financiamento atribuído pelo Estado moçambicano e por parceiros de cooperação.
As ações abrangem os 16 distritos da província e incluem ainda formação sobre prevenção da malária e aluguer de meios de transporte para atendimento de população em zonas remotas.
A distribuição de redes mosquiteiras decorre nos distritos do extremo norte do Niassa até sábado e numa segunda fase nos distritos a sul, de 09 a 13 de maio.
O Dia da Malária celebra-se hoje em todo o mundo.
O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, referiu numa mensagem alusiva à data que a doença ainda é "a principal causa de morte" no país.
Fazer a pulverização das casas e usar redes mosquiteiras para evitar o contacto com mosquitos que transmitem parasitas da malária são duas das medidas que o Presidente pede para toda a população seguir.
Moçambique e Angola estão entre os oito países com mais mortes por malária no mundo, representando juntos 7% do peso global da doença, de acordo com um relatório anual da Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgado em dezembro.