Uma ponte na fronteira entre a Venezuela e a Colômbia por onde era suposto passar uma remessa de bens humanitários foi bloqueada por militares venezuelanos. As ordens foram dadas por Nicolás Maduro, que continua a insistir que "ninguém vai entrar no país".
Os militares utilizaram um camião e um contentor de carga para bloquear a passagem das remessas que deveriam passar pela ponte Tienditas, que liga a cidade colombiana de Cúcuta à venezuelana Ureña.
Vários líderes da oposição apelaram já às forças militares para que deixem entrar no país os necessários medicamentos, comida e outros bens humanitários, mas a proibição imposta por Maduro mantém-se.
Depois de o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, John Bolton, ter anunciado conversações com Guaidó para fazer entrar na Venezuela o apoio humanitário, Maduro defendeu que esta medida significaria o começo de uma invasão liderada pelos Estados Unidos, insistindo que “ninguém vai entrar no país”.Ainda assim, Guaidó planeia criar três centros de recolha de bens em países vizinhos para onde os venezuelanos têm fugido, criando assim uma “coligação nacional e internacional”. O segundo passo será uma “mobilização para exigir às Forças Armadas que permitam a entrada de ajuda humanitária”.
¡Atención #Venezuela!
— Juan Guaidó (@jguaido) 3 de fevereiro de 2019
Estos son los próximos pasos que daremos como parte de nuestra ruta.
Vamos a ejercer nuestras competencias para atender la crisis, restablecer la democracia y lograr la libertad.
¡Vamos juntos, que #VamosBien!
Pendientes el #12Feb! pic.twitter.com/BQkWe7ql2w