Vladimir Putin foi reeleito Presidente da Rússia com 76,66 por cento, numa altura em que estão contados praticamente todos os votos. Vários líderes mundiais já o felicitaram pela vitória mas, do Ocidente, prevalece o silêncio.
O presidente da China, por exemplo, afirmou que a parceria estratégica da China com a Rússia está ao "melhor nível da história". "O que serve de exemplo para a construção de um novo tipo de relacões internacionais", disse Xi Jinping.
Ao mesmo tempo, é notória a falta de mensagens enviadas pelos líderes Ocidentais. Silêncio, até agora, da União Europeia e dos Estados Unidos, entre outras potências.
A tensão com a Rússia aumentou nas últimas semanas, depois das acusações do Reino Unido de que Putin terá ordenado o assassinato de um ex-espião que vive em Inglaterra.
À chegada para uma reunião com os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, Heiko Maas, o novo responsável pela pasta alemã, afirmou apenas que a Rússia continua a ser um parceiro difícil e que a UE deve manter a capacidade de falar com Moscovo, apesar das várias questões em cima da mesa.
"O resultado das eleições na Rússia não foram surpreendentes para nós, tal com não foram as circunstâncias da eleição", disse Heiko Maas. "Não podemos falar sobre uma competição política justa".
O responsável pela pasta alemã dos Negócios Estrangeiros afirmou ainda que "a Rússia continuará a ser um parceiro difícil. Mas a Rússia será igualmente necessária para encontrarmos soluções para os grandes conflitos internacionais e por isso queremos manter o diálogo".