A inovação, com ousadia

Portugal quer rentabilizar as plataformas dos Açores, com um centro de ciência a nascer nas Lajes e um alargamento do que hoje já se faz em Santa Maria, com os olhos no espaço.

A ciência pode mesmo ser um dos grandes fatores de crescimento de um país que se afirmou sempre pela capacidade inventiva, mandano inúmeras vezes a história. Foi assim que se navegaram os mares e descobriram outras terras e caminhos mais eficazes, se revolucionou a indústria naval, se investiu na descoberta do interior de África e do Brasil e as formas de tornar rentável a agricultura e a mineração, se começou a fazer a pesca longínqua do bacalhau e tantas outros exemplos em que se fez o impossível.

Agora a ideia parece grandiosa e é. Este centro de ciência ainda está só agora a chegar ao topo das notícias que nos alertam para as boas ideias. O caminho já tem sinais com o reforço de 30,50 milhões de euros da contribuição financeira de Portugal para a Agência Espacial Europeia, nos próximos seis anos e o alargamento dos programas que se fazem já por cá.

Aos “velhos do Restelo” caberá lembrar que sempre que conseguimos superar os grandes desafios não soubemos consolidar o caminho para manter a vaga de sucesso. Na ciência já tivemos pausas em demasia e esta é mesmo a hora de abrir mais horizontes e de conquistar o direito a sonhar. Estejam atentos que os sinais parecem mesmo ser animadores.

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