Onde vamos ler as notícias em que acreditamos?

Estamos num momento de mudanças profundas, com uma aparente facilidade na obtenção de informação em qualquer plataforma. No telefone móvel, no computador, nos ecrãs espalhados pelas cidades, nas televisões, na rádio, nos jornais em papel e online. A oferta continua a crescer, com uma dura seleção natural a ser marcada pelos fatores qualidade e proximidade.

Nos dias da Cimeira Ibérica a Antena 1 instalou-se em Vila Real e fez um fabuloso programa com empresários, universitários, investigadores, reitores e governantes. Levou até aos ouvintes da rádio pública o que verdadeiramente de importante se estava a passar naquele encontro, para além da espuma dos dias com ministros e secretários de Estado como protagonistas.

Percebemos os entendimentos na ciência para a partilha de experiências e de laboratórios. Percebemos o esforço das universidades de Portugal e Espanha para acertarem calendários e iniciativas para permitir aos estudantes da ibéria candidaturas em tempo útil, coisa que parecia complicada.

Ouvimos os empresários a defenderem muito mais que linhas de caminho-de-ferro e estradas. Ficou clara a estratégia de uma verdadeira cooperação nas zonas de fronteira, que já está em marcha há vários anos.

A rádio esteve com quem conta e ganhou pela proximidade e pela qualidade na informação. Mas quem procura notícias segue também as marcas.

O Jornal de Notícias celebra amanhã mais um aniversário. Nasceu no dia 2 de junho de 1888 e hoje é um dos meios de comunicação que mais investe na inovação e em produtos dirigidos a cada um dos públicos. A oferta tem que ser assim, sem querer agarrar todos numa só plataforma.

Estamos na era da segmentação em que cada um de nos procura saber onde efetivamente temos uma resposta credível e de qualidade. É um trabalho para cada segundo, a enquadrar em cada minuto, com surpresa, inovação e principalmente com proximidade.

Quem procura informação tem que sentir que tem ali um produto que foi mesmo pensado à sua medida.

Sobreviverá na comunicação quem continuar a perceber os sinais e a seguir o caminho, mesmo que pareça difícil e incerto.

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