Participar mais na política

2017 será ano de eleições autárquicas, as mais próximas das pessoas, onde a cidadania deve assumir o seu pleno. Os partidos ainda vão monopolizando as escolhas, mas há um significativo movimento de independentes que deve ser seguido com atenção.

O país só terá um rumo de crescimento e de afirmação se escolher efetivamente os melhores para cada uma das lideranças e as autarquias são o primeiro patamar da democracia. 


Este é mesmo o momento de todos estarem presentes, com ideias, soluções, voz ativa que possa acrescentar valor aos projetos que vamos votar. Têm sido nos municípios que procuramos soluções para inúmeros problemas e vão ser eles a ter um crescente poder na educação, na saúde na mobilidade. Não é hora de ficar em casa nem de deixar para os outros a decisão. 

Só depende de nós ter um caminho de mais competência e de maior eficácia na gestão da coisa pública. Há espaço de participação para todos, com partidos, movimentos, grupos de cidadania e a voz de cada um. A política tem que ser coisa nobre, espaço de debate aberto, sem os limites de interesses e negócios escondidos. 

Este é o momento de entrar no debate. Há quem opte sempre por ficar calado, no sofá, com a atitude cínica de quem está ali apenas para dizer mal, sem nunca tentar sequer fazer ou ajudar a fazer bem. Esta volta a ser a hora da democracia e das escolhas.

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