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A nossa copa e a copa da FIFA

Onde se fala do que une e divide o português e mano portuguéis, de futebol e de marcas mas, sobretudo, de copa. Do uso, (an)seio... e tamanho.

Todos sabemos que a FIFA não tem mostrado grandes pruridos em marcar Mundiais para humanos em lugares com 50 graus à sombra.
Em incentivar a construção de estádios top em ermos infra. Em fazer (muita) fé nas promessas de estradas prontas a tempo para nos levar até eles, ou de tê-los deles prontos antes das estradas...
Mas numa coisa a FIFA é de uma dureza e eficiência inatacáveis:
Na defesa intransigente dos direitos comerciais e das marcas que gera e gere.
E é aqui que começo a falar de português em português.
Para nós, o Mundial está à porta.
Para os nossos língua-irmãos, o que está à porta é a COPA.
Tudo naice... Não fora o facto de, perante a universalidade do Mundial e respectivas marcas registadas, a FIFA querer, à viva força, impôr o termo Copa aqui na margem este do Atlântico.
Para eles é uma questão de branding, para nós parecia um equívoco de língua (salvo seja!) sanável. Bastaria, julgava, explicar à FIFA que em Portugal Copa é medida de seio, de soutien, por mais que no Brasil soe bem pr'a caneco...
Pois bem... Mal.
No seio da FIFA, Copa é a única nomenclatura portuguesa legal e associável ao Mundial. Ou Copa, ou World Cup.
Pois seja, mesmo que não sõe légáu.
Cada um fica na sua. A Copa no país da bunda, a copa cá nas lojas de bras.
Não vale a pena perder mais fôlego com questões da t(r)eta, e respectivos lucros de acordo com respectivos tamanhos. Sim, acabei de dar dois erros de desacordo ortográfico.
É o meu espírito de com... tradição.

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