António Nobre é candidato à federação de atletismo

por Mário Aleixo - RTP
António Nobre está empenhado em conquistar a liderança da federação de atletismo revistaatletismo.com

A apresentação como mandatário de José Vicente de Moura, presidente do Comité Olímpico de Portugal ao longo de 18 anos, é o primeiro trunfo lançado por António de Carvalho Nobre na corrida à Federação Portuguesa de Atletismo.

As eleições na FPA estão marcadas para 31 de outubro próximo e António de Carvalho Nobre, que já tinha assumido a intenção de se candidatar ainda em março, arrancou esta segunda-feira com a sua campanha eleitoral, prometendo para os próximos dias a divulgação de outros nomes, nomeadamente de que vai estar com ele na coordenação da alta competição.

Coronel da Força Aérea na reserva, António de Carvalho Nobre foi derrotado nas eleições da FPA em 2016 pela margem mínima - os votos de uma associação apenas - e regressa determinado a desta vez "convencer mais eleitores", apostando na manutenção do núcleo duro que então esteve com ele.

Há quatro anos, o mandatário foi Manuel Brito, antigo presidente do Instituto do Desporto de Portugal, e agora a ideia é apresentar de novo uma figura "que vá muito para lá do atletismo".

António de Carvalho Nobre explicou à agência Lusa que Vicente de Moura era uma "escolha evidente" por se uma figura de "todo o desporto", com quem de resto trabalhou, no COP.

Após ter sido vice-presidente da FPA, em direções presididas por Fernando Mota, o agora candidato esteve no COP, entre 2009 e 2012, a assessorar Vicente de Moura, para "melhor fazer a ligação ao atletismo", tradicionalmente a modalidade olímpica mais forte.

Em 2013, Nobre acompanhou nas eleições para o COP Marques da Silva, até então secretário-geral da instituição, que viria a ser derrotado por José Manuel Constantino.

"Fica (com a escolha de Vicente de Moura) a mensagem de intervir na modalidade, mas enquadrando-a no seio do desporto nacional, procurando reconquistar a imagem de primeira modalidade amadora, a nível de resultados e de influência", explica.

Para as eleições de 31 de outubro, ainda há nomes para "finalizar", mas fica a promessa de manter o "núcleo duro" de há quatro anos. No início da próxima semana já deverão ser conhecidos alguns dos nomes "mais mediáticos".

"Estamos em campanha eleitoral, vamos apresentar nomes, vamos apresentar as ideias matriz do nosso programa. Esta é a altura adequada, na certeza de que são nomes que dão garantia de melhor organização e competência específica", adiantou ainda.

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