O presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, afirmou esta quarta-feira que o adiamento dos Jogos Tóquio2020 para 2021 implicará “sacrifícios e compromissos” de todos, nomeadamente atletas, federações e comités nacionais.
Thomas Bach admitiu que o cancelamento dos Jogos “esteve em cima da mesa”.
“É óbvio que a anulação dos Jogos foi discutida e estudada, mas nunca foi uma prioridade, porque a nossa missão é organizar os Jogos e tornar reais os sonhos dos atletas”, afirmou o alemão, que lidera o COI desde 2013.
Thomas Bach garantiu que os patrocinadores do evento “vão manter todos os seus direitos” na competição que vai decorrer em 2021.
Aldeia olímpica caso complicado
Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tóquio2020 foram adiados para 2021, devido à pandemia de covid-19, anunciaram na terça-feira o Comité Olímpico Internacional (COI) e o Comité Organizador dos Jogos, em comunicado.
“Nas presentes circunstâncias e baseado nas informações dadas hoje pela Organização Mundial de Saúde, o presidente do COI [Thomas Bach] e o primeiro-ministro do Japão [Shinzo Abe] concluíram que os Jogos da XXXII Olimpíada em Tóquio devem ser remarcados para uma data posterior a 2020 e nunca depois do verão de 2021”, lê-se no comunicado.
Esta decisão foi, de acordo com o mesmo documento, tomada “para salvaguardar a saúde dos atletas, de toda a gente envolvida nos Jogos Olímpicos e de comunidade internacional”.