O pugilismo feminino vai voltar a ser permitido em Cuba, país no qual esteve proibido durante 60 anos, por ser considerado demasiado perigoso para as mulheres, anunciou o Instituto Nacional de Educação Física e Recreação (Inder).
Numa primeira fase, a federação quer, segundo o dirigente, “conseguir bons resultados e medalhas em competições continentais”, para, numa segunda, “pensar nos Jogos Olímpicos”.
O pugilismo feminino cubano vai estar representado por uma seleção de 12 mulheres nos campeonatos da América Central e Caribe, que decorrerão em 16 e 17 de dezembro.
O vice-presidente do Inder, Ariel Sainz, justificou o regresso da modalidade na vertente feminina com o princípio de igualdade entre homens e mulheres, consagrada na constituição de 2019.
O pugilismo feminino foi proibido em Cuba após a revolução de 1959, liderada por Fidel Castro, com o argumento de que o desporto era demasiado perigoso para as mulheres.