Félix da Costa começa defesa do título na Arábia Saudita

por Mário Aleixo - RTP
Félix da Costa inicia campeonato com o objetivo de revalidar o título EPA

O piloto português António Félix da Costa inicia a defesa do título de Fórmula E, competição para carros elétricos, que este ano adquire o estatuto de Campeonato do Mundo, na Arábia Saudita, na sexta-feira e sábado.

Na sétima temporada do campeonato, Félix da Costa terá a concorrência de 23 outros pilotos de 12 equipas e dez construtores diferentes.

A jornada dupla disputada sexta-feira e sábado em Diriyah, na Arábia Saudita, será a primeira com corridas noturnas na história da competição.

O piloto português, que já ali ganhou em 2018, manteve-se na DS Techetaah, a equipa campeã há dois anos seguidos, fazendo dupla com o francês Jean-Eric Vergne, campeão no ano anterior.

Jake Dennis (BMW i Andretti Motorsport), Nick Cassidy (Envision Virgin Racing) e Norman Nato (ROKiT Venturi Racing) são os novatos de um campeonato que manteve a generalidade dos nomes do ano anterior, com poucas trocas de equipas.

E se a DS optou por adiar a introdução da nova unidade de potência para a segunda parte da temporada, tal como a Nissan e.dams e a Dragon/Penske, a Audi Sport ABT Schaeffler, a Envision Virgin Racing, a TAG Heuer Porsche, a Jaguar Racing, a BMW i Andretti Motorsport, a Mahindra Racing, a Mercedes-EQ e as privadas ROKiT Venturi Racing e a NIO 333 vão estrear já o novo material, num campeonato que ainda só conhece as primeiras oito corridas e que, pela primeira vez, irá visitar um circuito permanente (Valência).

Os constrangimentos provocados pela pandemia de covid-19 deixam em aberto a impossibilidade de visitar alguns dos locais habituais do campeonato, como Londres ou a Cidade do México, existindo mesmo centros de vacinação em locais onde habitualmente seriam montados os circuitos.

A DS Techetaah, com Félix da Costa e Vergne, parte como favorita, tendo a Nissan (onde milita o campeão de 2016 Sebastien Buemi) e a Mercedes (que vai na segunda época consecutiva, tendo mantido o vice-campeão, o belga Stoffel Vandoorne) como principais adversárias.

Mas convém não esquecer que o piloto português foi o campeão com a margem mais dilatada na história da competição, com 71 pontos de vantagem para o segundo classificado.
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