A Finn Gold Cup decorre de quarta-feira até 12 de maio nas águas do Porto, trazendo a Portugal o duplo atrativo de decidir o novo campeão do mundo e as últimas vagas olímpicas, europeias e africanas, para Tóquio2020.
Depois, é um regresso do evento a Portugal, depois de duas passagens por Cascais, a última em 2007, rumando agora a norte, para ser disputada em dois campos de regatas, um diante as praias de Vila Nova de Gaia e outro em Matosinhos e Porto.
“A grande importância que a prova tem, além da possibilidade de vermos alguns dos melhores velejadores do mundo a competir cá, é a de afirmar Portugal como um grande destino para organização de eventos desportivos”, afirma à Lusa o diretor técnico nacional da Federação Portuguesa de Vela, Luís Rocha.
A prova, explica o diretor, está “em linha com grandes eventos internacionais” que têm sido realizados em Portugal, com a vela a agregar-se em Vilamoura, Cascais, na zona do Porto e em Viana de Castelo.
Depois do Europeu da classe, olímpica desde 1952, chega a prova que representa o campeonato do mundo, com muitos velejadores já em Portugal.
“Temos alguns velejadores portugueses que navegam na classe, mas não ambicionam a disputa da vaga olímpica”, frisa Luís Rocha.
Sem Diogo Cayolla, que está inscrito, mas não vai participar, a representação portuguesa está a cargo de Jorge Pinheiro de Melo, Vasco Pereira, Nuno Espírito Santo Silva e Filipe Silva.
Ao lado da parte desportiva, está a componente “turística, de promoção e divulgação das características de Portugal enquanto destino desportivo e turístico”.
No campo desportivo, o diretor técnico nacional aponta um favorito claro, o húngaro Zsombor Berecz, que venceu em abril o Europeu em Vilamoura, numa prova ampliada pela disputa das últimas vagas para velejadores africanos e europeus.