A nadadora Ledecky, a atravesar um momento de forma soberbo, acumulou títulos nos mundiais de natação, em Budapeste.
Só não fica com as honras todas da jornada porque a sueca Sarah Sjöström aproveitou o percurso inicial da estafeta para fixar um novo recorde mundial de 100 metros.
Ledecky aumentou assim o seu pecúlio para 11 títulos mundiais - impressionante, atendendo a que tem 20 anos - e está bem posicionada para um "hexa" na capital húngara. Junta estes 4x100 aos 200, 400, 800, 1.500 metros e 4x200, em que é favorita.
Na estafeta, não foi folgada a vitória norte-americana sobre as australianas, mas aconteceu mesmo, com 3.31,72 minutos contra 3.32,01.
O ano pós-olímpico é tradicionalmente de abrandamento, para os nadadores, mas não é o caso de Ledecky, mesmo tendo em conta a mudança de residência, do Maryland para Stanford, onde passa a treinar com o mítico Greg Meehan.
Depois do Rio2016, onde pulverizou o recorde dos 400 metros com 3.56,46, aparece em Budapeste em ótima forma, com 3.58,34, deixando a segunda, a sua compatriota Leah Smith a abissais 3,20.
A saga de Ledecky prossegue, já que continua invencível desde os Jogos Olímpicos de 2012.
Neste contexto, acabou por não ter o destaque que merecia a marca da "torpedo" sueca, Sarah Sjöström, 23 anos, que nadou o primeiro percurso para tirar 35 centésimos ao recorde do mundo dos 100 metros, que fixou em 51,71. A anterior marca tinha um ano e era da australiana Cate Campbell.
No setor masculino, registam-se triunfos dos Estados Unidos nos 4x100 metros (3.10,06) e do chinês Sun Yang nos 400 metros (3.41,38), no que foi a terceira vitória consecutiva do atleta.