O canoísta Norberto Mourão, já apurado para os Jogos Paralímpicos Tóquio2020, conquistou a medalha de prata na categoria de VL2 na Taça do Mundo, em Szeged, na Hungria.
Norberto Mourão cumpriu os 200 metros em 56,26 segundos, ficando a 1,98 segundos do brasileiro Rufino de Paulo, enquanto o espanhol Higinio Rivero concluiu a 3,15 do atleta ‘canarinho’, que tem sido alvo de críticas dos rivais, que já apresentaram protesto para que a sua classe seja revista.
“O atleta que ganhou não é da minha classe. Todos andamos muito iguais e este não faz parte deste campeonato”, sintetizou o português, que aguarda que a federação internacional se pronuncie sobre o tema.
Agora, quer estar ainda mais forte e confirmar o bom momento nos Europeus, na primeira semana de junho na Polónia, tendo em vista chegar a em Tóquio2020, na estreia portuguesa em paracanoagem, no “melhor momento de forma”, escusando-se a falar de medalhas “com meses de antecedência”.
“A medalha que o Norberto alcançou hoje é o resultado de um trabalho planeado e adaptado à pandemia, não é mais do que uma certeza de que o trabalho e os objetivos traçados estão no bom caminho. Foi mais um momento de aferição das capacidades do atleta e do planeamento para Tóquio2020”, disse o técnico nacional Ivo Quendera.
Tal como o canoísta, refuta qualquer pressão para o pódio, recordando que “o objetivo é estar na final e, como atleta de topo, ser um dos que luta por medalhas”.
No sábado, na final de KL1, Alex Santos e Floriano Jesus vão disputar a vaga paralímpica que Portugal já assegurou nesta categoria.
“Desta vez, não estarão como colegas de equipa, mas a ver quem vai representar Portugal em Tóquio2020”, concluiu o técnico.