O sul-africano George Coetzee apresenta-se na 58.ª edição do Open de Portugal, que vai ter lugar no Royal Óbidos Spa & Golf Resort, entre 17 e 20 setembro, como o grande favorito, após a vitória no Portugal Masters.
Depois de vencer há duas semanas um evento do Sunshine Tour, na África do Sul, e no domingo o Portugal Masters, George Coetzee, de 34 anos, ascendeu ao 25.º lugar na Corrida para o Dubai e vai encabeçar uma lista de inscritos que, apesar de não contar com nenhum dos últimos três campeões, Matt Wallace (2017), Dimitrios Papadatos (2018) e Adrian Meronk (2019), vai colocar em jogo o chinês Ashun Wu, detentor de três títulos do European Tour, o zimbabueano Scott Vincent, que integrou o top-10 no Algarve, e o escocês Liam Johnston, primeiro líder em Vilamoura.
Além do chinês, campeão do Volvo China Open em 2015, do Lyoness Open 2016 e do KLM Open em 2018, que figura no 75.º posto na Corrida para o Dubai, o Open de Portugal vai contar com a participação de três jogadores do top-5 da Corrida para Maiorca, do Challenge Tour, entre os quais o líder alemão Marcel Schneider, o sul-africano Garrick Higgo e o sueco Anton Karlsson, quarto e quinto classificados, respetivamente.
Entre os antigos campeões da prova, apenas Gregory Bourdy, que venceu em 2008 no Oitavos Dunes e foi o primeiro jogador a ganhar cinco pontos no Seve Trophy, quando ajudou a Europa Continental a bater a Grã-Bretanha e Irlanda em 2013, vai estar no Royal Óbidos Spa & Golf Resort.
Já o contingente nacional será composto por 14 jogadores: Ricardo Melo Gouveia, Ricardo Santos, Pedro Figueiredo, José Filipe Lima, Tomás Bessa, Tiago Cruz, Vítor Lopes, Miguel Gaspar, Tomás Gouveia, Alexandre Abreu, João Magalhães, Francisco Oliveira, Stephen Ferreira e o amador Pedro Lencart.
Apesar de Santos e Figueiredo serem os únicos portugueses membros do European Tour esta temporada, Melo Gouveia é quem chega, contudo, a Óbidos mais motivado e com os níveis de confiança mais elevados, depois de ter alcançado o melhor resultado no Portugal Masters, 36.º empatado, entre os três representantes nacionais que passaram o ‘cut’, a par de Santos e Bessa.
“O Royal Golf Course é um campo bastante difícil, o tempo não vai estar favorável, por isso acho que vai ser um bom teste. Se conseguir manter a minha qualidade de jogo e tomar as decisões mais acertadas, tenho hipótese de fazer um bom resultado”, avançou o algarvio, na despedida do Portugal Masters.
O Open de Portugal, cuja primeira edição no European Tour se jogou em 1973 no Penina Golf Course, Algarve, distribui 500 mil euros em prémios monetários e irá ser disputado à porta fechada, devido à pandemia provocada pela covid-19.