O recorde do mundo dos 5.000 metros masculinos foi o ponto alto do "meeting" de atletismo do Mónaco, no regresso da Liga Diamante ao estádio Luís II.
Cheptegei, de 23 anos, já não é de forma nenhuma uma surpresa na modalidade, já que se sagrou campeão do mundo de 10.000 metros em Doha2019 e em estrada detém os recordes dos cinco e dos 10 quilómetros.
Quem também prolonga a excelente época de 2019 é o norueguês Jakob Ingerbritsen, de apenas 19 anos, que aproveitou bem o andamento de uma corrida de 1500 metros vencida pelo queniano Timothy Cheruiyot, o atual campeão mundial.
Cheruyot fez 3.28,45 minutos e bateu ao "sprint" o jovem prodígio norueguês, creditado em 3.28,68, superando o anterior recorde europeu, de 3.28,81, que estava na posse do britânico Mo Farah.
Apesar da idade, o norueguês tem já um palmarés impressionante a nível absoluto, com dois títulos nos Europeus de Berlim2018, em 5.000 e 1.500 metros, e várias outras medalhas, tanto em pista como em corta-mato.
Nos 1.500 metros, passa a ser o oitavo mundial de sempre.
Nyles, que replicou assim o gesto de Tommie Smith e John Carlos no icónico pódio dos 200 metros de México68, pretendeu associar-se ao movimento "Black Lives Matter".
Viria a ser destacado vencedor da corrida, em 19,76 segundos, a melhor marca mundial do ano.
A única portuguesa presente no Mónaco, Patrícia Mamona foi terceira no triplo salto, apenas batida pela venezuelana Yulimar Rojas, campeã mundial e grande favorita, e pela búlgara Gabriela Petrova, líder europeia da época.