Volta ao Alentejo: Alarcón espera melhor forma para defender triunfo na Volta a Portugal

por Lusa
Legenda da Imagem EPA

O espanhol Raúl Alarcón começou 2018 com o estatuto de vencedor da Volta a Portugal em bicicleta, esperando chegar à edição deste ano na melhor forma e que a camisola amarela se mantenha na W52-FC Porto.

A participar na Volta ao Alentejo, na qual ainda procura ganhar ritmo, após a queda na Prova de Abertura, que lhe atrasou a preparação, Alarcón aponta a ‘grandíssima’ como principal objetivo, mas não o único.

“Na verdade, agora queremos ir a provas em Espanha, fazer bem as coisas lá. Gostava de estar na melhor condição na Volta a Portugal”, assumiu à agência Lusa o valenciano.

Além da Volta a Portugal, Alarcón também conquistou o triunfo na Volta às Astúrias em 2017, o seu melhor ano como profissional.

Na Volta a Portugal de 2017, Alarcón aproveitou uma quebra do compatriota Gustavo Veloso para se assumir como chefe de fila da W52-FC Porto e dar a quinta vitória consecutiva ao conjunto do Sobrado.

Agora, em 2018, Alarcón espera que o galego, vencedor em 2014 e 2015, esteja novamente em grande forma para lutarem pelo triunfo, mas com um objetivo comum.

“Os dois vamos estar bem e no final a vitória ficar na equipa é o mais importante para nós”, concluiu.
Duas etapas que devem decidir o vencedor final
O irlandês Mark Downey (Team Wiggins) defende hoje a liderança na Volta ao Alentejo em bicicleta, num quarto dia com duas etapas que devem decidir o vencedor final da 36.ª edição da prova.

No Dia de São Patrício, padroeiro da Irlanda, Downey tem o mesmo tempo do espanhol Oscar Hernández (Aviludo-Louletano), um segundo de avanço sobre Justin Jules, três sobre Gabriel Cullaigh e quatro sobre Luís Mendonça (Aviludo-Louletano), o melhor português.

Os corredores partiram de Monforte em direção a Portalegre, onde deverão chegar por volta das 12h00, depois de percorrerem um percurso de 64,2 quilómetros, com duas contagens de montanha de segunda categoria, na Serra de São Mamede (44,7) e no Cabeço do Mouro (58,8).

Da parte da tarde, os ciclistas terão pela frente um contrarrelógio de 8,4 quilómetros, com um percurso muito técnico e com uma subida para a Senhora da Penha nos primeiros dois quilómetros.

O camisola amarela no final do dia deverá ser o vencedor final, uma vez que a última etapa, no domingo, entre Castelo de Vide e Évora (151,3 quilómetros) não deverá permitir grandes diferenças.
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